Seu talento artístico não se limitava apenas às galerias de arte; suas obras eram apreciadas em desfiles de moda, polos turísticos, prédios comerciais e residenciais, onde sua criatividade sempre se destacava. Seu estilo único, denominado “Jandysmo”, era uma expressão artística que misturava elementos de realismo e expressionismo. Jandy também deixou sua marca como designer gráfico, trabalhando nos departamentos de arte de jornais paraibanos por duas décadas, demonstrando sua habilidade versátil no campo do design.

Jandy atuava como professor de artes plásticas no Centro Cultural Mangabeira, onde deixou sua influência positiva sobre os alunos. Sua presença era tão marcante que seu trabalho de arte decorava a entrada da instituição. A sua influência não estava limitada apenas ao mundo das artes, mas também alcançava o cenário da moda. O produtor de moda, George Dellameida, enfatizou a presença constante das obras de Jandy nos desfiles produzidos por ele. Sua alegria, espontaneidade e criatividade eram uma presença constante nos lugares por onde passava.

Sua morte é uma perda profunda para a comunidade artística, com muitos lamentando a partida de uma figura tão valiosa. Júnior Mangabeira, diretor da instituição, expressou seu pesar, assim como Marcus Alves, diretor-presidente da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), lembrando o importante papel de Jandy como chefe da divisão de artes plásticas da instituição.

A última obra realizada por Jandy foi a galeria na Associação Balaio Nordeste, mais uma prova de seu legado duradouro e seu compromisso com a promoção das artes na região. O seu impacto e inspiração continuarão a ser sentidos por muitas gerações.

O seu impacto e inspiração continuarão a ser sentidos por muitas gerações.